quinta-feira, 3 de abril de 2014

Escrever sentimentos

Fechei os olhos, respiro, preparo-me
Imagino- me a vencer, vencedor
A multidão parou, observa, espera
Nesse momento esqueço tudo
Não há dia, noite, sol ou chuva
Não há nada
Não há princesas nem príncipes
Não ha castelos encantados
Nem vales nem florestas
Apenas eu.
Tenho como escudo meu corpo
Como armas as palavras
A meio da fuga vou tentando lutar
E, após tropeçar
Tento erguer-me mais uma vez.
Nesse momento meu coração dispara
Paro de respirar
Abro os olhos assustado.
Ouço a multidão a chamar
Temos de pensar que chegou o fim.
Não adianta querer mais, a derrota e inevitável
Não consigo mais.
Desiste tolo.
Aceita e vive com isso
A força não vai voltar.
Como me podes pedir para

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